sexta-feira, 21 de setembro de 2012

“UNIÃO DOS PALMARES: LITERALIZANDO OS VULTOS HISTÓRICOS E ILUSTRES DA TERRA DA LIBERDADE”




 Escola Municipal Pedro Pereira da Silva








             Na manhã de 18 de setembro sentimos o despertar de um novo dia com a ansiedade de conhecer o Sr. Edson do Muquém.
           Esse notável encontro teve como objetivo inicial o contato direto com o artesão palmarino a ser homenageado, JOSÉ EDSON BEZERRA DA SILVA, a comunidade  palmarina irá ter o conhecimento  da vida e obras do mesmo. O encontro foi promovido pela Escola Municipal Pedro Pereira da Silva (Esc. do campo), com o propósito de alcançar uma das finalidades do Projeto Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação com o tema: “UNIÃO DOS PALMARES: LITERALIZANDO OS VULTOS HISTÓRICOS E ILUSTRES DA TERRA DA LIBERDADE”.
           Através da Srª Dailsa Lucia de Macedo coordenadora da Esc. Mun. Pedro Pereira da Silva, o Núcleo de Identidade Étnico-Racial nas pessoas de Mª Elizabete de Oliveira e Karina Thais  R. de Oliveira acompanhou e participou da entrevista com o  artesão  palmarino, José Edson Bezerra da Silva, que abriu as portas de sua residência para nos receber e expor os trabalhos desenvolvidos com argila, com um olhar perdido, porém em suas palavras críticas nos mostrava a importância da continuidade do trabalho realizado por alguns dos quilombolas.
             As peças expostas na oficina é de encantar crianças, jovens e adultos, apesar da baixa visão o artesão em seu momento sublime de criação molda a argila que ganha formas de acordo com o momento do seu EU, as mãos dançam e acariciam a nova peça que irá para o forno artesanal no quintal da oficina, cozinhando as peças que são feitas com muito zelo, as mesmas ficam expostas nas prateleiras da oficina.
           A manhã foi de grande proveito, além de conhecer o Sr. Edson do Muquém descobrimos que a arte de dar formas a argila faz parte de sua vida, porém não é a única fonte de renda, as peças que o Edson produz correm o mundo encantando e dando um requinte nos ambientes que utilizam as peças quilombolas.



"Minhas mãos dança ao acariciar a argila, e vem o prazer de sentir a peça finalizada"

Maria Elizabete de Oliveira e Karina Thais R. de Oliveira


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